Desde do início do ano que o financiamento às PMEs não tem parado através da Raize. À data, já foram investidos mais de 2 milhões de euros em PMEs por milhares de investidores nacionais. Na Raize, quem financia as empresas são as pessoas. E já há mais de 5,000 a fazê-lo.
António Marques, Afonso Eça e José Maria Rego fundaram a Raize em 2013 com o objetivo de criar uma nova fonte de financiamento para as PMEs portuguesas.
Se todos investirmos 20 euros, podemos injetar mais de 100 milhões de euros na economia.
Desde que foi lançada em 2014 que a Bolsa de Empréstimos Raize pretende ser uma alternativa aos bancos no financiamento a micro e pequenas empresas: «Se todos investirmos 20 euros, podemos injetar mais de 100 milhões de euros na economia apoiando o investimento e o emprego. Este é o verdadeiro poder dos portugueses».
O modelo é simples: em vez de serem bancos a financiar as empresas, são investidores de todo o país que investem diretamente na economia real.
A Raize já disponibilizou mais de 2 milhões de euros para financiar micro e pequenas empresas portuguesas. E quer financiar mais 3 milhões até ao final do ano. «Temos um universo muito vasto de investidores nacionais que acreditam nas empresas portuguesas e querem apostar no seu sucesso. Estamos a falar das boas empresas portuguesas, porque quem está hoje no mercado teve necessariamente de se adaptar e inovar no seu negócio», refere José Maria Rego, co-fundador da empresa.
Temos um universo muito vasto de investidores nacionais que acreditam nas empresas portuguesas e querem apostar no seu sucesso.
«Investir na Raize não tem qualquer custo para o investidor. Os retornos, esses, são neste momento superiores a 6.5% (TANB média calculada com base no universo total de investidores) e é muito fácil diversificar o risco», explica Afonso Eça, co-fundador da Raize e Professor na Nova School of Business and Economics.
A Raize já tem registadas mais de 2,000 empresas de todo o país, e conta também com mais de 5,000 investidores. Em 2015, a empresa foi eleita a Startup do Ano na Economia Digital pela ACEPI (Associação da Economia Digital) e considerada uma das 10 empresas mais inovadoras do país, no âmbito do Prémio Inovação NOS.
Em 2015, a Raize foi considerada uma das 10 empresas mais inovadoras de Portugal no âmbito do Prémio Inovação NOS. Aqui com João Vasconcelos, ex-Diretor da Startup Lisboa e atual Secretário de Estado da Indústria.
«O modelo tem mostrado excelentes resultados no estrangeiro e é apoiado em larga escala pelas comunidades de pequenos empresários e investidores. Portugal, como sabemos, é um país de micro e pequenas empresas, muitas vezes com necessidades de financiamento de baixo montante. A nossa missão é continuar a apoiar estas empresas que são responsáveis por 40% do emprego em Portugal», adiantam os fundadores. «Precisamos de refletir positivamente sobre o que foi alcançado pela comunidade de empresas e investidores na Raize. A verdade é que as PMEs têm hoje uma alternativa de facto aos bancos, algo de que não dispunham há poucos anos atrás. Isto é uma excelente evolução para o mercado português.»
«Precisamos de refletir positivamente sobre o que foi alcançado pela comunidade de empresas e investidores na Raize. A verdade é que as PMEs têm hoje uma alternativa real aos bancos, algo de que não dispunham há poucos anos atrás. Isto é uma excelente evolução para o mercado português.»
Precisamos de promover alternativas de financiamento para as empresas reduzindo a sua dependência dos bancos
O acesso a financiamento por parte das PMEs é um fator essencial para assegurar o funcionamento e a competitividade de uma economia. Quando os bancos deixam de emprestar, são sobretudo as micro e pequenas empresas que são afetadas, visto terem poucas (ou nenhumas) alternativas de financiamento fora do sistema bancário. De acordo com o Banco de Portugal, houve uma redução significativa em novo financiamento para empresas ao longo dos últimos 3 anos. No total, estima-se que terão sido realizados menos 15 mil milhões de euros em novos empréstimos a empresas durante o ano de 2015 face a 2013 - uma redução de cerca 30%.
Em Portugal, esta falta de acesso a financiamento tem sido um dos fatores que mais tem prejudicado a competitividade da economia nacional, como já tivemos oportunidade de analisar anteriormente.
Através das bolsas de empréstimo, são investidores que investem diretamente nas empresas, criando uma ligação entre o investidor e a economia real. As bolsas de empréstimo já existem em toda a Europa e têm vindo a ganhar importância junto das empresas e da comunidade de investidores devido ao impacto positivo do modelo. No Reino Unido, por exemplo, o financiamento por bolsas de empréstimo já representa cerca de 14% dos novos empréstimos realizados a PMEs. O modelo conta com apoio direto do Governo e do Banco de Fomento britânicos, através de investimento direto em PMEs e incentivos fiscais ao investidor.
Regulação e supervisão
Já existe hoje um enquadramento legal e regulatório bastante abrangente para a atividade das bolsas de empréstimo em Portugal. Atualmente, todas as operações de pagamento, transferências e cobranças são asseguradas por uma Instituição de Pagamentos, autorizada e supervisionada pelo Banco de Portugal. No futuro, as plataformas terão também de reportar à CMVM. «Queremos continuar a trabalhar com os reguladores com vista a melhorar a experiência e proteção dos investidores, ao mesmo tempo que disponibilizamos boas oportunidades de investimento. Genericamente, a introdução de regulação específica na indústria tem tido um impacto positivo, tanto no número de investidores, como no número de empresas», adianta a equipa de fundadores.
Sobre a Raize
A Raize é a primeira Bolsa de Empréstimos em Portugal, oferecendo uma alternativa de financiamento de baixo custo para micro e pequenas empresas com pelo menos 2 anos de atividade e uma situação financeira e tributária saudável. Através da plataforma www.raize.pt, as pessoas emprestam diretamente às empresas, em condições mais favoráveis para ambas as partes.
Para os investidores, a Raize é uma alternativa que permite investir a partir de 20 euros em empréstimos a PMEs portuguesas e obter retornos acima dos 6.5% (taxa calculada com base na TANB do universo atual de investidores). Não tem custos para investir e é muito simples de usar.
Em Portugal, a Raize conta com mais de 5,000 investidores e já ajudou a financiar mais de 2.0 milhões de euros em empréstimos a PMEs.
Emprestar em micro e pequenas empresas é um investimento de risco que pode resultar na perda do seu capital. Esclareça todas as suas dúvidas antes de investir.