Esclareça nesta seção as suas dúvidas sobre empréstimos através da Raize.
Índice de questões frequentes (FAQ)
- Quais os tipos de empréstimos disponíveis?
- Tracker: como funciona?
- Cessões: como funciona?
- O que torna o processo de investimento da Raize tão robusto?
- Porque é necessário fazer uma Prova de Conhecimentos?
- Como é determinada a classificação entre Investidor Sofisticado e Investidor Não Sofisticado?
- Porque é obrigatório calcular a minha Capacidade de Suportar Perdas?
- No que consiste o período de reflexão?
- O que acontece se um beneficiário entrar em atraso? E se entrar em incumprimento?
- Posso obter liquidez nos meus investimentos?
- Como é calculada a prestação mensal e os juros a receber?
1. Quais os tipos de empréstimos disponíveis?
São disponibilizados empréstimos através da Raize com 4 níveis de risco diferentes com respetiva nomenclatura, nomeadamente:
Para pedir um empréstimo na Raize, todos os beneficiários têm de cumprir com os seguintes requisitos:
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Não estar em incumprimento no sistema bancário ou junto da Autoridade Tributária e Segurança Social;
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Exercer atividade comercial e/ou profissional de forma sustentável;
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Ter sede fiscal / residência permanente em Portugal;
A Raize analisa individualmente cada beneficiário na altura do pedido de financiamento com base em informação pública e informação disponibilizada pelo beneficiário. No âmbito do processo de análise e due diligence Raize, apenas são aprovados beneficiários que apresentem condições de conforto creditício para satisfazer o pagamento dos empréstimos que venham a contrair.
2. Tracker: como funciona?
Uma estratégia de investimento segue por norma 2 princípios chave: a diversificação e a otimização do capital aplicado. Com o Tracker, o investidor pode seguir a performance da Raize e atingir estes objetivos de forma mais prática. O Tracker destina-se a investidores que pretendam ter uma carteira de empréstimos diversificada e sempre aplicada, com uma relação retorno / risco em linha com a média da Raize.
Basta definir um montante máximo por empréstimo e ativar o Tracker. Uma vez ativo, o Tracker segue a performance da Raize como um todo e faz ofertas nos vários empréstimos que vão sendo aprovados. Para assegurar a sua diversificação, o Tracker não faz ofertas onde a sua exposição exceda os 5% da carteira total.
3. Cessões: como funciona?
Através das Cessões, os investidores podem adquirir e vender empréstimos em curso a outros investidores Raize. Esta modalidade permite ao investidor selecionar individualmente as empresas onde quer investir e gerir a sua carteira de forma mais ativa. É possível adquirir empréstimos ao valor nominal (ao par) ou a desconto de acordo com as regras de funcionamento estabelecidas.
4. O que torna o processo de investimento da Raize tão robusto?
Todo o processo de investimento na Raize foi desenhado para minimizar o risco para o investidor. Quando empresta, o investidor sabe sempre que:
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Incumpridores ficam de fora: beneficiários que estiverem em incumprimento junto da Autoridade Tributária / Segurança Social ou Bancos não são elegíveis para financiamento;
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Experiente e exigente processo de análise e due diligence: a Raize analisa individualmente cada beneficiário na altura do pedido de financiamento com base em informação pública e informação disponibilizada pelo beneficiário. No âmbito do processo de análise e due diligence Raize, apenas são aprovados beneficiários que apresentem condições de conforto creditício para satisfazer o pagamento dos empréstimos que venham a contrair.
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Existência de garantias pessoais: na maioria dos casos, são solicitadas garantias pessoais para cobrar os empréstimos contraídos. Esta garantia pessoal cobre a totalidade do valor em dívida e é acionável por mecanismos judiciais após incumprimento contratual por parte do beneficiário.
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Recuperação de crédito best-in-class: a Raize gere todo o processo de recuperação no caso de um beneficiário não pagar recorrendo, se necessário, a escritórios especializados em recuperação de crédito;
Apesar da robustez do processo de investimento implementado pela Raize, é importante ter em conta que emprestar a beneficiários é um investimento de risco que pode resultar na perda de capital.
5. Porque é necessário fazer uma Prova de Conhecimentos?
Compete às Plataformas de Financiamento Colaborativo avaliarem os conhecimentos, habilidades, experiência e situação financeira, objetivos de investimento e compreensão básica dos riscos envolvidos dos potenciais investidores de forma a averiguar a adequação dos serviços oferecidos.
6. Como é determinada a classificação entre Investidor Sofisticado e Investidor Não Sofisticado?
A Raize procura manter um nível elevado de proteção dos investidores, reduzindo os riscos associados ao financiamento colaborativo e assegurando um tratamento equitativo a todos os clientes, distinguindo entre Investidores Sofisticados e Investidores Não Sofisticados e, introduzindo diferentes níveis de proteção adaptados a cada categoria.
Neste sentido, pretende-se garantir que se encontram implementados processos de recolha de informação que permita à Raize avaliar adequadamente os conhecimentos dos potenciais investidores.
São considerados Investidores Não Sofisticados todos os indivíduos que não forem classificados como Investidores Sofisticados, sendo os Investidores Sofisticados aqueles que são classificados como Investidores Profissionais ao abrigo do Código dos Valores Mobiliários.
Um Investidor Sofisticado é um investidor que tem consciência dos riscos associados ao investimento em mercados de capitais e que possui recursos adequados para assumir esses riscos sem se expor a consequências financeiras excessivas, sendo considerado como tal:
A) As pessoas coletivas que cumpram, no mínimo, um dos seguintes critérios:
- Dispor de fundos próprios não inferiores a 100 000 EUR;
- Apresentar um volume de negócios líquido não inferior a 2 000 000 EUR;
- Apresentar um balanço não inferior a 1 000 000 EUR.
B) As pessoas singulares que cumpram, no mínimo, dois dos seguintes critérios:
- A pessoa que dispõe de um rendimento bruto pessoal de, pelos menos 60 000 EUR por exercício fiscal, ou de uma carteira de instrumentos financeiros, definidas como incluindo os depósitos em numerário e os ativos financeiros, que exceda 100 000 EUR;
- O investidor trabalha ou trabalhou no setor financeiro durante, pelo menos, um ano num cargo profissional que exige conhecimento das transações ou serviços previstos, ou ocupou um cargo executivo durante, pelo menos, doze meses em uma pessoa coletiva, conforme identificada em A);
- O investidor efetuou transações de volume significativo nos mercados de capitais, com uma frequência média de 10 transações por trimestre nos últimos quatro semestres.
7. Porque é obrigatório calcular a minha Capacidade de Suportar Perdas?
Tendo em conta o grau de risco associado aos projetos de financiamento colaborativo, os Investidores Não Sofisticados devem evitar a sua sobreexposição aos mesmos.
Neste sentido, para efeitos de avaliação da situação financeira do potencial Investidor Não Sofisticado exige a realziação de uma simulação da sua capacidade de suportar perdas, calculada em 5% do seu património líquido, com base nas seguintes informações:
- Rendimentos regulares e rendimentos totais, e caráter permanente ou temporário desses rendimentos;
- Ativos, incluindo investimentos financeiros e quaisquer depósitos em numerário, mas excluindo bens pessoais e de investimento e fundos de pensões;
- Compromissos financeiros, inclusive os compromissos periódicos, existentes ou futuros.
A Raize não acede ou regista as informações transmitidas no simulador de perdas. No entanto, o investidor transmite à Raize o resultado da simulação, para efeitos de salvaguarda e advertências de risco.
8. No que consiste o período de reflexão?
Do enfoque dado à proteção de investidor, é estabelecido para todos os investidores um período de reflexão pré-contratual obrigatório (quatro dias) durante o qual os investidores podem, a qualquer momento, retirar a sua oferta de investimento na oferta de financiamento colaborativo apresentada em mercado primário sem ter de indicar o motivo ou incorrer numa sanção.
Para Investidores Não Sofisticados, é ainda aplicado um período de reflexão pré-contratual obrigatório (quatro dias) na ativação do Tracker, ou seja, o investimento iniciará apenas após decorridos os dias referentes ao período de reflexão.
9. O que acontece se um beneficiário ficar em atraso? E se entrar em incumprimento?
Historicamente, a Raize apresentou um índice de perda muito baixo o que se tem refletido em rentabilidades líquidas muita atrativas para os investidores (ver questão 1. Porque investir na Raize?). Através de uma análise cuidadosa e criteriosa de empresas, a Raize espera minimizar de forma contínua o número de beneficiários que ficam em atraso ou que entram em incumprimento (ver questão 4. O que torna o processo de investimento da Raize tão robusto?).
Contudo, se um beneficiário não pagar uma prestação no dia de vencimento, o mesmo será sinalizado aos investidores como estando em atraso. O facto de uma prestação ter ficado em atraso significa que o beneficiário não dispunha de saldo suficiente em conta para efetuar o pagamento no dia em que a cobrança foi efetuada. Na maioria das vezes, os beneficiários atrasam-se no pagamento de forma temporária.
Nestes casos, a Raize trata de gerir todo o processo de recuperação procurando recuperar o valor máximo dos montantes em dívida. Toda a informação referente a processos de atraso ou recuperação pode ser consultada na área pessoal do investidor.
Em termos práticos, beneficiários em incumprimento ou que estejam em risco serão acompanhados de perto pela Raize e, se necessário/justificável, por escritórios de recuperação especializados que, em conjunto com a Raize, procurarão recuperar o máximo de valor dos montantes em dívida pelas vias da reestruturação e/ou procedimentos judiciais e/ou extrajudiciais. Beneficiários que entrem em incumprimento estarão ainda sujeitas a juros de mora e poderão perder o acesso à plataforma Raize para financiamentos futuros.
Uma boa diversificação da sua carteira assegura que eventuais perdas de capital de uns empréstimos possam ser compensadas pelos juros recebidos de outros. Por isso, quando investe em empréstimos, é muito importante que tenha a sua exposição bem espalhada por vários beneficiários, para evitar riscos de concentração que possam levar a perdas desproporcionais na sua carteira.
Para mais informações sobre os diferentes estados dos empréstimos e procedimentos de recuperação associados, sugerimos a consulta do nosso manual sobre o tema.
10. Posso obter liquidez nos meus empréstimos?
Sim. Pode utilizar o mercado de Cessões para adquirir e/ou ceder posições em empréstimos em curso a outros investidores da Raize. O mercado de Cessões é uma ferramenta que permite aumentar a liquidez da sua carteira.
Um empréstimo apenas pode ser disponibilizado no mercado de Cessões se cumprir cumulativamente:
- Tiver passado um dia do início do empréstimo;
- Tiver pelo menos 2 prestações a pagar;
- O beneficiário não tiver pedidos de financiamento em curso;
- A cessão de empréstimos do respetivo beneficiário não tiver sido bloqueada pela Raize.
O valor de cessão de uma posição contratual é definido pelo Investidor de acordo com as opções disponibilizadas na área pessoal. O cálculo do valor nominal de uma posição contratual não inclui qualquer valor referente a juros corridos e não pagos, mesmo que devidos à data da realização da transação.
Fiscalidade: As mais-valias de capital resultantes de aquisições no mercado de Cessões não estão sujeitas a retenção liberatória e, por isso, devem ser declaradas anualmente por cada Investidor. Neste âmbito, a Raize disponibiliza a informação necessária para o preenchimento da referida declaração fiscal.
Importante: A existência de um mercado de Cessões não garante a possibilidade de cessão dos empréstimos em curso. As aquisições e cessões de empréstimos em curso estão necessariamente dependentes da existência de compradores e vendedores.
11. Como é calculada a prestação mensal e os juros a receber?
A prestação fixa mensal de um empréstimo é calculada utilizando o mesmo método a que as instituições financeiras recorrem quando concedem um empréstimo. A prestação fixa é determinada como a mensalidade que, para uma taxa de juro fixa, torna os pagamentos mensais futuros equivalentes a receber o montante do empréstimo hoje. A Raize utiliza o método de contagem de dias 30/360.
Exemplo de cálculo:
Nota: os cálculos variam caso exista um período de carência de capital, durante o qual a prestação mensal contem apenas a componente de juros.
As prestações mensais são disponibilizadas na sua conta Raize podendo ser reinvestidas ou transferidas para a sua conta pessoal.
12. Porque é que os meus juros brutos não são calculados como 10000 € x [(1 + 5%)2 - 1]?
Este método de cálculo de juros assume o reembolso do capital apenas no final da maturidade do empréstimo, ou seja, não pressupõe o recebimento de uma prestação mensal. No caso dos empréstimos através da Raize, o capital é pago mensalmente através de prestações, ou seja, o montante de juros brutos a receber será inferior pois haverá menos capital em dívida à medida que o tempo vai avançando.
Tem 5 minutos?
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Ficou com dúvidas?
Envie-nos um email para apoio@raize.pt ou ligue-nos para (+351) 308 812 518 (dias úteis das 09:30 às 17:00, custo de chamada para a rede fixa).