A economia portuguesa está de volta e é preciso recuperar o tempo perdido.

A economia portuguesa está de volta. As empresas portuguesas estão de volta. Com o verão em mãos, a atividade económica promete aumentar durante os próximos meses e é preciso recuperar o tempo perdido.

"A economia portuguesa já reabriu e 96% de empresas já regressaram ao trabalho."

A abertura da economia em Portugal está ocorrer de forma faseada e as empresas estão a retomar gradualmente os niveís de atividade pré-confinamento. Segundo os dados mais recentes do INE / Banco de Portugal, 96% das empresas já estão a operar novamente desde o mês de junho (ainda que de forma parcial).

"O verão vai ser um importante teste para a economia portuguesa (como sempre)."

O período de verão é sempre importante para a economia portuguesa e este ano não será diferente. Apesar da exclusão inicial do corredor aéreo do Reino Unido, Portugal (em particular as regiões do Algarve, Alentejo, Madeira e Açores) continuam a ser vistos internacionalmente como tendo uma taxa de infeção baixa e espera-se que consigam atrair por isso um conjunto alargado de turistas europeus e turistas portugueses - que este ano terão de compensar pela queda do turismo internacional.

Em termos citadinos, Lisboa e Porto começam a mexer novamente. Um relatório do World Travel and Tourism Council (WTCC) indica que Lisboa é a cidade europeia que regista a maior procura por turistas e com o maior número de reservas de voos realizadas no mês de junho.

"E-commerce cresce 250% durante o período de confinamento. Empresas aceleram transformação digital e ganham escala."

Adaptar produtos e vender online. Estas foram as palavras de ordem do setor empresarial nos últimos meses. Dados do INE mostram que 21% das empresas portuguesas acelerou efetivamente o seu processo de tranformação digital e começou a vender online. Do lado dos consumidores, os recentes dados divuldados pela ACEPI mostram um crescimento significativo de +250% nas compras feitas através da internet (face a igual período do ano passado). Esta evolução do "e-commerce" vai permitir a milhares de empresas portuguesas vender mais e mais longe, e reforçar a escala das suas operações. Uma verdadeira oportunidade Amazónica...

"Cerca de 60% das empresas portuguesas vai continuar a investir em 2020. Mas é preciso apoiar as micro e pequenas empresas."

Segundo dados de um inquérito promovido pela Confederação Empresarial em Portugal (CIP), 58.3% das empresas portuguesas pretende manter (ainda que parcialmente) o investimento previsto para 2020.

Do universo total, as micro e pequenas empresas continuam a ser o escalão com mais dificuldades em investir. O inquérito conclui que mais de metade das micro e pequenas empresas considera não ter, nesta fase, condições para manter os investimentos previstos no início do ano. A deterioração das perspetivas de vendas, a fraca capacidade de autofinanciamento e a dificuldade na obtenção de financiamento externo, são os principais fatores apontados.

"Confiança da economia recupera em maio e junho."

Segundo dados do INE, o indicador de confiança dos Consumidores recuperou parcialmente em maio e junho após fortes reduções durante o período de confinamento. Esta inversão indica uma melhoria no sentimento da população, o que terá um impacto positivo no consumo nos próximos meses por parte das famílias. O indicador de clima económico, que mede a confiança dos empresários portugueses, também revelou uma evolução positiva no último mês de junho.

Equipa Raize

Estudos citados:

• "COVID-19: acompanhamento do impacto da pandemia nas empresas", Instituto Nacional de Estatítica e Banco de Portugal;
• "European flight bookings - June 2020", World Travel and Tourism Council
• "Vendas online de produtos tecnológicos dispararam em Portugal", Associação da Economia Digital (ACEPI)
• "Projeto "Sinais Vitais" - Investimento e Capitalização", Confederação Empresarial de Portugal e Marketing FutureCast Lab do ISCTE
• "Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores", Instituto Nacional de Estatítica

Sobre a Raize

A Raize é um dos financiadores de referência das PME portuguesas e uma das maiores comunidades de investimento em Portugal com mais de 60 mil investidores registados. Pioneiros em Portugal no desenvolvimento de serviços e utilização de novas tecnologias na área financeira, somos também uma das poucas empresas cotadas na bolsa de Lisboa.

A Raizecrowd, Lda é uma entidade gestora de plataforma de financiamento colaborativo por empréstimo autorizada e supervisionada pela CMVM e a Raize - Instituição de Pagamentos, S.A. Sociedade Aberta, é uma instituição de pagamentos autorizada e supervisionada pelo Banco de Portugal com o nº 8711. A Raize - Instituição de Pagamentos, S.A. é uma sociedade aberta e cotada na Euronext Lisbon.