"Economia modera crescimento. Saiba como algumas PME estão a reagir."
A economia portuguesa cresceu 2,1% em 2018, o que representa um abrandamento face aos últimos períodos. Para esta evolução, contribuiu sobretudo a desaceleração das exportações e a contração do investimento privado.
A economia portuguesa cresceu apenas 2,1% no ano passado, abaixo da meta do Governo (2,3%) e do crescimento verificado em 2017 (2,8%). Segundo dados do INE, este abrandamento deve-se à desaceleração das exportações de bens e serviços nos últimos meses do ano e a um menor contributo do investimento privado.
Economia portuguesa está numa fase de crescimento mais moderada...
Em 2018, as exportações cresceram 5,3%, abaixo dos 10% verificados em 2017, em muito devido a uma tendência de desaceleração das economias externas, com destaque para a Alemanha, o "motor" da economia europeia.
O setor automóvel é um dos setores com maior peso nas exportações e um dos mais relevantes da economia portuguesa, estando mais exposto às tensões comerciais entre os EUA, a China e a Europa. O “top 5 de empresas industriais exportadoras” em Portugal é dominado pela AutoEuropa, Bosch e Continental, que em conjunto representam o equivalente a 2,0% do PIB português. As decisões de aumentar ou diminuir a produção nestas empresas (em virtude da procura mundial) pode, por isso, ter um impacto significativo num leque alargado de empresas portuguesas.
Sinais de abrandamento? Isto é o que algumas PME estão a fazer:
- Manter os "cofres cheios": períodos de abrandamento podem significar queda de atividade e maior dificuldade em receber de clientes. Avalie a sua posição de caixa e mantenha os "cofres cheios" em caso de necessidade.
- Focar-se na rentabilidade: se antevê uma redução do nível de atividade, procure evitar novos custos que não tragam mais receitas. Avalie o impacto dos novos custos assumindo uma redução da atividade.
- Confiar com "mais cautela": atenção aos seus clientes e aos prazos de recebimento. Períodos de abrandamento podem reduzir o acesso a financiamento das empresas e fazer disparar os prazos de recebimento.
- Diversificar os parceiros de financiamento: trabalhe com vários financiadores para ter mais opções na altura de pedir um novo empréstimo. Para não incorrer em muitos custos, é importante analisar as condições de abertura e manutenção das contas (gratuito na Raize).
Sobre a Raize
A Raize é um dos financiadores de referência das PME portuguesas e uma das maiores comunidades de investimento em Portugal. A Raize Serviços de Gestão, S.A. é uma sociedade aberta e cotada na Euronext Lisbon.
A Raizecrowd, Lda é uma entidade gestora de plataforma de financiamento colaborativo por empréstimo autorizada e supervisionada pela CMVM. A Raize Serviços de Gestão, S.A. Sociedade Aberta, é uma instituição de pagamentos autorizada e supervisionada pelo Banco de Portugal com o nº 8711.