O custo de financiamento das PME pode começar a aumentar em 2019.

Em 2018, a economia portuguesa deve crescer 2.3% e registar níveis historicamente baixos de desemprego e de défice. Há várias anos que a economia apresenta indicadores económicos positivos o que, conjugado com a intervenção monetária do Banco Central Europeu, tem feito cair ano após ano o custo de financiamento das empresas.

No entanto, o ano de 2019 deve ser diferente...

As perspetivas para 2019 indicam algumas alterações no enquadramento das empresas o que poderá fazer subir o custo do crédito.

  • 2019 vai trazer menos crescimento: O enquadramento macroeconómico previsto pelo Governo aponta para um crescimento de 2.2% (inferior a 2017 e 2018) devido a um abrandamento generalizado da atividade económica. O abrandamento poderá ser superior se continuarmos a verificar uma contração do investimento e do consumo privado. Tipicamente, menores perspetivas de crescimento tendem a piorar o perfil de risco das empresas, o que faz subir o custo dos empréstimos.

  • O fim das compras do BCE: O Banco Central Europeu já votou o fim do programa de compra de ativos no final de 2018, indicando também subidas das taxas de juro para 2019. Ambas as iniciativas poderão fazer subir as taxas de referência (Euribor) e o respetivo custo do crédito.

  • A inflação continua a subir: Nos últimos meses o INE tem registado um aumento da inflação em Portugal. Os valores ainda são relativamente reduzidos (1.0 – 1.5% dependendo dos índices) mas poderão ser suficientes para motivarem aumentos do custo de financiamento.


Sobre a Raize

A Raize é um dos financiadores de referência de médio/longo-prazo das PME portuguesas. Em 2019, a Raize conta com uma linha de 50 milhões de euros para financiar o futuro das empresas. A Raize é uma sociedade aberta e cotada na Euronext Lisbon.

A Raizecrowd, Lda é uma entidade gestora de plataforma de financiamento colaborativo por empréstimo autorizada e supervisionada pela CMVM. Todas as operações de pagamentos, transferência e receção de fundos e cobranças são asseguradas pela Raize Serviços de Gestão, S.A. Sociedade Aberta, uma instituição de pagamentos autorizada e supervisionada pelo Banco de Portugal com o nº 8711.